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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O líquido mais precioso

Postado por Agatha C.

O esgotamento das reservas de água no planeta não é causado por fatores naturais, mas pelo mau gerenciamento das fontes e de seu uso.
Infelizmente, trata-se de um dos maiores desastres ambientais do mundo moderno, que já ocorre a décadas sem que ninguém consiga brecá-lo. O mar de Aral, na Ásia Central,que era o quarto maior lago do planeta até 1960, com 68 mil km², está secando e já perdeu 90 % do volume. A responsabilidade é toda do ser humano: a causa da catástrofe é o uso descontrolado dos recursos naturais, com desvio de seus principais afluentes para irrigar plantações em áreas desérticas.
A morte do mar do Aral é um alerta mundial, pois, coma humanidade chegando a quase 7 bilhões de pessoas, tornou-se uma questão de primeira importância a gestão de recursos hídricos, de forma a garantir a cada indivíduo água potável e tratada para uma boa qualidade de vida.
Renovável, mas limitado
Hoje, podemos dizer que o planeta já enfrenta uma crise de água. Isso não significa que a água da Terra esteja chegando ao fim. O volume que circula por mares, rios e lagos, mais o que é guardado nos depósitos subterrâneos, como gelo nas calotas polares ou como umidade na atmosfera, não varia. Está em eterno processo de reciclagem natural: evapora, desaba como chuva, escorre para o fundo da terra e retorna para a superfície, de onde volta a evaporar, num ciclo perpétuo. Por isso a água é um processo renovável. Afora uma pequena parcela trazida do espaço sideral por cometas que eventualmente se chocaram com a Terra, a água  que hoje usamos para matar a sede e para o banho é composta pelas mesmas moléculas  que formaram os mares em que nadaram os primeiros peixes, o gelo que recobriu o planeta nas eras glaciais e a chuva que molhou os dinossauros. No entanto, um recurso renovável não se mantém, necessariamente, inesgotável e de boa qualidade to o tempo. Tudo depende do equilíbrio entra a renovação e o consumo.
Fatores naturais limitam o volume de água disponível para espécie humana. Muitos povos vivem em zonas áridas, e mesmo regiões com bons recursos hídricos passam por secas que afetam os mananciais. Isso sempre foi assim. A diferença, na situação atual, é que enfrentamos uma ameaça de escassez crônica de proporções globais cuja grande causa são as atividades humanas. O consumo crescente e o desperdício, a contaminação dos mananciais e as alterações climáticas desequilibram a relação entre a oferta e a demanda de água potável. A crise da água é menos uma questão de escassez real, e mais de mau gerenciamento do uso desse recurso. A falta de água põe em risco o desenvolvimento socioeconômico e o bem-estar de toda a sociedade.
Avaliar o volume total de água do planeta e a taxa de consumo é uma ciência pouco exata. Ainda assim, a estimativa do volume de água potável a que o homem tem acesso apresenta valores bem aceitos na comunidade cientifica. Do total de 1,39 bilhão de quilômetro cúbicos de água que reveste o globo (e cobre três quartos da superfície), apenas 2,5 % são de água doce(35 milhões de quilômetros cúbitos). A maior parte da água doce está congelada nas geleiras e calotas polares ou em depósitos subterrâneos. A proporção da água a que o homem tem acesso fácil- a superficial, de rios, lagos e pântanos – é de, no Maximo, 0,4% da água doce existente. Contamos com pouco mais de 100 mil de quilômetros cúbicos para matar a sede, cuidar da higiene, gerar energia e produzir alimentos e bens industriais.
Não exatamente pouca água, mas, segundo o Programa para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (Unep), cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo – ou seja, um a cada seis indivíduos – não tem acesso a água limpa e em quantidade suficiente para garantir a saúde e o desenvolvimento social e econômico.
Fatores naturais respondem por parte dessa escassez, pois a natureza não distribui a água de maneira equilibrada pelo mundo. Enquanto há regiões com recursos hídricos em abundancia, outras não dispõem do mínimo diário de 20 a 50 litros por pessoa recomendado pela ONU.
Compare: enquanto cada habitante da Islândia tem disponíveis mais de 600 milhões de litros por ano, um morador de Kuweit depende inteiramente da importação de água. A escassez do recurso em algumas zonas do globo – particularmente na África e no Oriente Médio – é tão grande que acaba sendo uma das causas de conflitos armados.
Retirado do Guia do Estudante, Atualidades Vestibular+Enem, Editora Abril- 2011, “ Energia Nuclear”. (páginas: 192, 193 e 194)

Comentado por Agatha C.
 
Pressuponho que, a escassez de água é um problema atual no qual devemos prestar mais atenção, pois, as consequências poderão ser irreversíveis, sem falar que o planeta já sofre com essa perda de água potável, isso há muito tempo atrás, e já sofreu uma perda significativa, como por exemplo, o mar do Aral, que era um dos maiores lagos do planeta em 1960, já perdeu 90% do seu volume.
Ocorre que em muitos lugares do globo há pessoa que não recebem nem a quantidade mínima diária de água potável, o que acontece, por exemplo, em algumas regiões da áfrica e também no nordeste do Brasil, onde por muitos dias pode não chover.
Todos sabem que nosso planeta é repleto de água, mas o que está em questão não é o volume total de água, e sim o volume de água doce, a qual usamos para beber, para cuidados com a higiene, e em tudo que possamos imaginar, portanto, se continuarmos com o uso descontrolado dos recursos naturais, estaremos rumo a catástrofe global, e tudo ocasionado por nós mesmos.
O que muitos não sabem é que a água é um recurso renovável, pelo eterno processo de reciclagem natural: evapora, cai como chuva, escorre para o fundo da terra e retorna à superfície, da onde recomeça o ciclo. Lembrando que para tudo que utilizamos, a regra dos 3 “R” é valida, para quem nunca ouviu falar, ou não se lembram se trata de reduzir, reutilizar e reciclar!

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