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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Mundo e suas Zonas de Guerras

Postado por Jorge Luís Saraiva

  Quando a Guerra Fria terminou, em 1991, havia a esperança de que a humanidade pudesse entrar numa era mais pacífica de sua história. Afinal, chegava ao fim o longo período de rivalidade entre Estados Unidos (EUA) e União Soviética, em que o mundo ficou dividido em dois blocos hostis, o capitalismo e o comunismo. Na disputa pela hegemonia mundial, as duas superpotências protagonizaram uma perigosa corrida armamentista e deram um viés ideológico a conflitos ocorridos nos quatro cantos do planeta. No entanto, passados 20 anos, as guerras continuam eclodindo. Nesse novo cenário, os EUA se estabelecem como a única superpotência política, econômica e militar. Em nome do combate ao terrorismo, agora visto como a principal ameaça à segurança mundial, os gastos militares norte-americanos são ainda mais altos do que no apogeu da corrida armamentista (1987-1988).
  De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (Sipri), as despesas militares mundiais alcançaram a gigantesca cifra de 1,531 trilhão de dólares em 2009. Donos do maior orçamento bélico, os EUA respondem por quase metade desse total - 661 bilhões de dólares. Desde 2000, houve um aumento de 49% nos gastos mundiais, sobretudo porque os norte-americanos vêm destinando quantias recordes aos gastos militares. A elevação foi desencadeada pelo envio de tropas ao Afeganistão e ao Iraque, no contexto da guerra ao terror, que os EUA desencadearam após os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 contra o seu território.



  A indústria bélica é um dos pilares da economia dos EUA - das 100 maiores empresas armamentistas do planeta, 44 são norte-americanas, e elas faturam 230 bilhões de dólares em 2008. Assim, os EUA se destacam como um dos maiores fornecedores de armas do mundo, uma liderança problemática, porque as armas leves (rifles, revólveres, granadas, minas terrestres etc.), usadas de forma indiscriminada nas atuais zonas de guerra, respondem por mais de 90% das mortes em conflitos.

Retirado da Atualidades 2011 (Energia Nuclear), páginas 50; 51 e 52.
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Comentado por Jorge Luís Saraiva

 
Em 11 de Setembro de 2001 o mundo presenciou um dos maiores atentados terroristas de todos os tempos. Passados nove anos o mundo se encontra hoje em estado de alerta. Os EUA, após sofrerem com tal atentado, passaram a se reforçarem e invadir territórios asiáticos à procura dos responsáveis. Ficamos nos perguntando, e o que isso tem a ver conosco que não moramos e nem nos importamos com os EUA. Pois bem, hoje os EUA, conhecido como a superpotência mundial, viveu aquilo que muitos não gostariam de viver. Poderíamos muito bem estar passeando com nossos filhos ou parentes e acabar sendo uma vitima, ou então ser alvo de um futuro atentado terrorista. Felizmente não fomos afetados por esse ataque, mas observamos o desespero das famílias das vitimas e sofremos como se fossemos nós que perdemos alguém da família.
  Hoje, com o avanço da tecnologia, ficou muito mais fácil atacar os nossos inimigos à distância do que lançar os aviões contra os alvos. As potências mundiais estão fortalecendo seus armamentos porque talvez os próximos ataques possam ser nucleares. Onde, dependendo da força lançada nos mísseis as potências possam destruir boa parte do planeta. Se bem que isso já acontece hoje. Quem não se lembra da Coréia do Norte testando seus mísseis nucleares no território de outros países? É só uma questão de tempo para que isso possa ser posto em prática.
  Até quando vamos alimentar esses ataques? É realmente necessário ficarmos observando e logo após lamentar pelo o que possa acontecer? Não seria mais fácil acabarmos com as guerras do mundo, guerras que destroem não só os lugares, mas também as vidas das pessoas? Não é o bastante lembrarmos dos ocorridos na I e II Guerra Mundial?
Recordar a quantidade de mortos e calcular os prejuízos trazidos por essas temidas guerras não é realmente preocupante?
  Já está mais do que na hora de pormos um ponto final no egoísmo dos países que procuram se divertir com seus brinquedos ou em breve teremos uma III Guerra Mundial.

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