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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Juíza aceita denúncia contra 60 por fraudes em

Postado por Fernando Vinicius

SILVIA FRIAS
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

A Justiça de Mato Grosso do Sul aceitou a denúncia (acusação formal) contra 60 acusados de integrar esquema de superfaturamento de obras e pagamento de propinas a políticos de Dourados.
A aceitação da denúncia marca o início do processo judicial, em que os réus poderão se defender das acusações do Ministério Público até o julgamento.
Entre os denunciados estão familiares do prefeito Ari Artuzi (expulso do PDT), vereadores, assessores e donos de empreiteiras contratadas pela prefeitura. A decisão é da juíza Dileta Terezinha de Souza Thomaz, da 1ª Vara Criminal de Dourados.
Artuzi continua preso em Campo Grande e, por dispor de foro privilegiado, aguarda o Tribunal de Justiça se manifestar se acata ou não a denúncia da Procuradoria.
O Operação Uragano da Polícia Federal prendeu 28 pessoas em 1º de setembro.
GRAVAÇÃO
O caso veio à tona porque o então secretário de Governo, Eleandro Passaia, filmou, com câmera escondida fornecida pela PF, pagamentos de suborno a autoridades --incluindo o prefeito Artuzi.
Ontem, Passaia pediu exoneração do cargo de secretário. Na carta que divulgou, disse que a demissão é para evitar que o prefeito interino da cidade, o juiz Eduardo Rocha, "amargue pressões de grupos políticos" citados no vídeo da conversa com Rigo.
O informante também diz que sai da administração para não prejudicar a continuidade das investigações que, segundo ele, devem resultar no indiciamento de "novas pessoas".
"MENSALÃO" EM MS
Outro vídeo gravado por Passaia provocou grande polêmica no Estado nesta semana depois de vazar na internet. As imagens indicam a existência de um suposto "mensalão" pago ao governador André Puccinelli (PMDB), e a outras autoridades de Mato Grosso do Sul.
No diálogo, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Ary Rigo (PSDB), afirma que a Casa repassava R$ 2 milhões mensais a Puccinelli, R$ 300 mil ao Ministério Público Estadual para "segurar" investigações sobre aliados e R$ 900 mil ao Tribunal de Justiça para obter decisões favoráveis.
Na quarta-feira, o deputado tucano negou que tivesse se referido ao pagamento de mesadas. Segundo ele, os valores citados se referiam a repasses institucionais.
As evidências de corrupção geraram uma investigação sigilosa da PF.

Comentado por Fernando Vinicius:

Esse caso em Mato Grosso mostra como os politicos em nosso pais são corruptos,
esse caso é denunciado as vesperas das eleições onde decidiremos o futuro do nosso pais e quem ira governar o Brasil nos proximos 4 anos. Os eleitores devemprocurar saber o passado dos candidatos em que vão votar onde escolheram deputados, senadores, governadores para representa-los.

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